O Ministério Público Federal pede afastamento do prefeito de Cedro, no interior do Ceará,
João Viana (PP), por suposto desvio de R$ 572.749,00 em contrato feito
com empresa fantasma. Segundo denúncia do Ministério Público, a empresa
era responsável por construir 342 cisternas e apenas 145 delas foram
entregues.
O contrato foi firmado entre a prefeitura de Cedro e o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome em 2008, e previa a construção das estruturas de armazenamento de água para moradores de baixa renda de Cedro.
O prefeito de Cedro, João Viana, afirmou que todas as cisternas são
georreferenciadas e "tem como provar" a conclusão de 342 delas,
previstas em contrato. "Isso é perseguição, não querem que eu me
candidate", afirma o prefeito. Para João Viana, a ação de improbidade
administrativa movida pelo Ministério Público Federal foi incentivada
pelo promotor de Justiça da cidade, Aureliano Júnior, de quem o prefeito
alega sofrer "perseguição".
O promotor Aureliano Júnior nega que haja perseguição. Aureliano havia pedido na semana passada o afastamento do prefeito por suposto desvio de verba que seria destinada à realização de uma festa popular na cidade. João Viana também negou o suposto desvio.
Em relação aos contratos para construção de cisternas, houve irregularidade na contratação de empresa responsável por capacitação de pedreiros e compra de materiais, que apresentou um valor de R$ 316.742,45 para concluir o serviço.
"A empresa, a qual jamais saiu do papel, apresentava existência meramente fictícia, tendo sido em nome de laranja, que desconhecia por completo sua propriedade", diz o Ministério Público, em nota. Ainda de acordo com o ministério, foi concluído durante investigações que a empresa emitiu notas frias.
O contrato foi firmado entre a prefeitura de Cedro e o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome em 2008, e previa a construção das estruturas de armazenamento de água para moradores de baixa renda de Cedro.
O promotor Aureliano Júnior nega que haja perseguição. Aureliano havia pedido na semana passada o afastamento do prefeito por suposto desvio de verba que seria destinada à realização de uma festa popular na cidade. João Viana também negou o suposto desvio.
Em relação aos contratos para construção de cisternas, houve irregularidade na contratação de empresa responsável por capacitação de pedreiros e compra de materiais, que apresentou um valor de R$ 316.742,45 para concluir o serviço.
"A empresa, a qual jamais saiu do papel, apresentava existência meramente fictícia, tendo sido em nome de laranja, que desconhecia por completo sua propriedade", diz o Ministério Público, em nota. Ainda de acordo com o ministério, foi concluído durante investigações que a empresa emitiu notas frias.
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