Foto: José Leomar |
Em entrevista ao Broadcast Político, serviço em tempo real da Agência Estado dedicado à cobertura política, a principal liderança da Rede Sustentabilidade (partido em fase de formalização junto à Justiça Eleitoral) disse que o governo não entendeu o "clamor das ruas" e cometeu o equívoco de pensar "que um plebiscito feito de afogadilho" pode ser a resposta que a sociedade espera.
Marina defende uma reforma mais ampla
Segundo Marina, tanto o plebiscito quanto o referendo podem dar "no mesmo problema, que é tentar remendar um sistema falido com respostas imediatas e superficiais, mudando alguma coisa para continuar mantendo o controle e o monopólio da política pelos partidos". Para ela, o País só caminhará quando o exercício da política for compartilhado por toda a sociedade. "A reforma deve ser muito mais ampla", diz.
Bem posicionada nas pesquisas de intenção de voto, a terceira colocada na sucessão presidencial de 2010 associou a lembrança do eleitorado ao "desejo de mudança". "Entre o discurso da tábula rasa e o da terra arrasada, há que se buscar uma alternativa", frisou, citando que a inclusão do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, na lista dos presidenciáveis é um claro sinal de que o brasileiro busca algo novo.
Marina advertiu que o cenário econômico brasileiro vive um momento ruim, com a combinação de baixo crescimento com a alta da inflação. "Talvez a queda de popularidade esteja preocupando mais a presidente e o PT do que deveria", alfinetou.
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