A Procuradoria Geral da República (PGR) pediu, ontem, ao Supremo Tribunal Federal (STF) a suspensão da Lei Estadual nº 15.299/2013, que regulamenta as vaquejadas no Ceará. A Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 4.983) foi representada pelo procurador da República no Ceará, Alessander Sales.
"O meu desejo é a total proibição não só em todo o Estado do Ceará, como também no Brasil, por caracterizar maus-tratos contra os animais", diz Sales.
A presidente da União Internacional Protetora dos Animais (Uipa), Geuza Leitão, apoia a ADI da PGR. "Já foi um grande passo. Nós temos total certeza de que essa ação vai ser julgada procedente", acredita.
Já alguns fazendeiros e pessoas que vivem desse tipo de mercado, como o locutor de vaquejada Paulo Sampaio, mostram bastante descontentamento. "Eu vivo da vaquejada, como muitas pessoas. Ela sustenta o vaqueiro, o tratador, o locutor, o juiz", alega Sampaio.
Para provar o quanto a prática movimenta o comércio, o locutor acrescentou que, só na noite de ontem, aconteceram 14 vaquejadas por todo o Brasil. "São mais de R$ 600 mil em prêmios, só hoje", contabiliza.
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