Com últimas chuvas, nível dos açudes aumentou apenas 0,01%.
Situação mais crítica é a do Sertão de Crateús.
A situação dos açudes do Ceará é considerada crítica pela Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh). O Ceará
vive, atualmente, um dos piores períodos de estiagem dos últimos 40
anos, mesmo com as chuvas que caíram nas últimas semanas, segundo a
Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh). A pouca chuva
repercute diretamente no volume dos açudes que contribuem para o
abastecimento de água em todo o Ceará. Com as últimas chuvas, o volume
dos açudes em apenas 0,01%O açude Castanhão, localizado na região metropolitana de Fortaleza, foi o que mais se beneficiou com a chuva, aumentando em três centímetros o nível do reservatório. Em outras regiões, a situação também é crítica. A bacia mais afetada continua sendo a do Sertão de Crateús. O açude Colina, em Quiterianópolis, está praticamente seco, com apenas 5% da capacidade de armazenamento.
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A segunda bacia mais crítica é a do Curu, no Sertão Central, onde estão concentrados 11 açudes. Em quase metade deles, o volume de armazenamento não alcança 10% da
capacidade. Apesar da situação preocupante, o gestor da Cogerh, Ricardo Adalberto, diz que uma das soluções para garantir o abastecimento de água da região até o fim do ano é a liberação de água do açude Jaburu.
Dos 139 açudes monitorados pela Cogerh, o açude Gavião, em Pacatuba, é o único do Ceará em situação considerada boa, com 92% da capacidade de armazenamento. Esse percentual é possível porque o reservatório é interligado a outros açudes do estado por meio do Eixão das Águas e do Canal do Trabalhador. Com isso, a possibilidade de racionamento de água, em Fortaleza, está descartada, segundo a Cogerh.
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