Fim de ano
Festejos natalinos e de entrada do ano são apontados como um convite às compras em vez de pouparEmbora tente planejar o melhor uso do 13º salário, a assistente administrativa Graziele Soares confessa que acaba gastando um pouco mais nesta época do ano e que fazer uma reserva financeira não é prioridade para esta renda extra. "Procuro usar o 13º para pagar dívidas. Gosto de adiantar alguns pagamentos. No entanto, a maior parte desse dinheiro vai para as compras. Na poupança eu só guardo se sobrar", conta.
Os lojistas sempre realizam promoções para atrair mais clientes e estimular um maior volume de aquisições FOTO: DIVULGAÇÃO
A designer de interiores Renata Moura também afirma que este período do ano é um convite às compras e que poupar torna-se uma tarefa complicada. "Costumo gastar muito nesta época de fim de ano, pois surgem as férias, Natal, Ano Novo etc. Então, tudo a gente acaba gastando mais, saindo mais, comprando mais presentes, mais roupas novas e até em viagens", diz, acrescentando que, com o 13º salário, ela costuma pagar dívidas e fazer compras. "Poupar nesta época do ano é uma tarefa um pouco difícil", destaca.
Promoções
Tanto para Graziele quanto para Renata, as promoções dos shoppings centers, por exemplo, nas quais o consumidor pode concorrer ao sorteio de prêmios, não são um fator de incentivo à compra. Contudo, todo o contexto desta época do ano, com as festas de Natal e Revéillon, bem como com mais recursos financeiros, por causa do 13º salário, criam um ambiente que incentiva mais o consumo.
"A gente acaba comprando mais no fim do ano, porque a gente fica com aquela ideia na cabeça que vai poder gastar mais por causa do 13º salário. Mas promoções para concorrer a prêmios não me empolgam, pois eu nunca ganho mesmo", afirma Graziele Soares. "Não são as promoções que me fazem querer comprar algo, mas sim a vontade que eu tenho de ter aquilo", completa Renata.
Pesquisa
Na hora de ir às compras, Graziele também conta que costuma fazer uma pesquisa de preços antes de adquirir os presentes de Natal, mas, mesmo levando uma lista do que realmente precisa comprar, acaba passando um pouco dos limites de gastos estipulados. "Sempre acabo comprando a mais. Coisas que não estavam previstas".
Renata, por sua vez, diz não ter paciência para fazer pesquisa de preços. "A não ser que eu ache que aquilo que vou comprar está muito caro", diz. Ela acrescenta que também não costuma seguir listas de compras, mas só adquire o que já tinha planejado comprar. "Sou um pouco controlada com isso", destaca.
As duas consumidoras dizem ainda que, ao longo do ano, não costumam fazer um planejamento rígido das entradas e saídas de recursos, mas buscam realizar pelo menos um controle mínimo dos gastos e garantir o pagamento das contas.
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