terça-feira, 25 de novembro de 2014

Cid já procura casa em Brasília e fala sobre Ministérios da Saúde e Educação

Governador licenciado, prestes a assinar o contrato do aluguel de sua nova residência, lista desafios no novo mandato de Dilma Rousseff.


O governador do Ceará, Cid Gomes (PROS), está à procura de uma nova residência, mas, ao contrário do que vem sendo noticiado sobre sua mudança para os Estados Unidos, onde atuaria como representante brasileiro no BID, o líder dos Ferreira Gomes tem, na verdade, Brasília como local de pouso em seu plano de voo.

O chefe do Executivo cearense, que se licenciou do cargo por sete dias para tratar de assuntos pessoais, no que se acreditava ser o período para analisar os contratos de aluguel em Washington D.C., na verdade está prospectando a locação de uma imóvel no Lago Sul, uma das regiões administrativas do Distrito Federal e onde estão concentradas as classes mais altas da corte política nacional. Cid, que não tem uma renda declarada suficiente para garantir a quitação do valor da locação, pretende usar o seu prestígio como ex-governador de sucesso e político em plena ascensão para fechar o negócio.

Mesmo prestes a fixar sua residência na Capital Federal, Cid não confirma, mas também não nega, sua indicação ao comanda de algum Ministério no novo governa de Dilma Rousseff (PT). Em entrevista à imprensa, publicada esta semana, ele falou novamente sobre o projeto pessoal de trabalhar no exterior, tendo em vista amenizar os sacrifícios de seus 22 anos de vida política. Questionado sobre um convite para compor a equipe da presidente, ele de disse: se falar que não aceitaria, seria indelicado. Se disser que topo, estaria sendo oferecido.

Assim como a própria Dilma, Cid conserva o suspense sobre os nomes indicados para o comando das pastas do Governo Federal a partir de

janeiro. No entanto, ao analisar o plano para a Saúde e a Educação no País, ele deu a deixa sobre em qual cadeira poderá sentar na próxima gestão. Com relação aos desafios da presidente, ele cita a necessidade de mais recursos para o saneamento e os baixos índices na qualidade da educação, mesmo com o crescimento do acesso ao ensino superior. “Mas, de certa forma, tudo depende do ambiente político e econômico. Vamos tirar dinheiro de onde? O Brasil precisa voltar a crescer, não tem escolha”, sentenciou o ainda governador.

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